Eu, robô?

   Em algum momento da vida você já se perguntou quem é e o que faz aqui? Acredito que todos nós já sentimos, de uma forma ou de outra, essa vazio da dúvida. Esse mesmo vazio que é evitado por uns e procurado por outros, mas que possui uma única característica inegável: a angústia.
  A angústia nos faz perceber o quanto é difícil não saber, uma vez que o ser humano é questionador por natureza. E questionando, quer sempre chegar à resposta, utilizando a forma mais rápida e menos dolorida. E esta forma mais fácil para se chegar a uma resposta é encontrada de diversas formas e lugares. Religião, drogas, dogmas, pessoas, profissões etc. Esses escapes são formas mais rápidas para sossegar o ego e a alma. Desejos palpáveis, onde a pessoa procura alicerçar seu desespero de tal forma a não precisar se questionar o porquê das coisas. Assim, foi se fomentando uma sociedade onde o supérfluo tornou-se importante. Só que esta estrutura está fadada ao fracasso, uma vez que sua base é extremamente fina e fraca. Perdemos tanto da nossa essência que hoje temos um ser humano muito mais fraco e vivendo de esmolas psicológicas. A necessidade do "like", da aprovação, de aparecer ou de "parecer com" tal pessoa.  Vejo uma doença muito pior que qualquer outra já existente na Terra, a dependência. Essa dependência do "parecer ser".
  Imagine um galpão lotado com robôs iguais, todos programados a fazer aquilo que foram programados a fazer. Isso é a sociedade. alguns são motivados a serem servidores, outros a serem banqueiros, outros ainda a serem limpadores, mas todos com suas funções pré estabelecidas. 
  O que você acha que aconteceria com o robô que agisse de outra forma que não aquela pré programada? Seria considerado com defeito! Esses são os pensadores! Cada um que pensa "fora da casinha" como dizemos hoje, é, por muitas vezes, condenado pela maioria como alguém fora do contexto, louco, exagerado e até, porque não, estúpido. Esse distúrbio provocado pelo condicionamento da sociedade não nos faz enxergar as infinitas possibilidades que temos a nossa frente. Somos encabrestados e guiados ao bel prazer daqueles que têm o poder.


  Pra finalizar, qual robô você quer ser? O programado ou o que desvia o olhar e pensa de modo diferente?

Pense nisso ... ou não. HAHAHAHAHA

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